segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

O Cigano


Era uma vez um Homem que virou cigano de forma involuntária.Tudo começou quando ele nasceu. A sua Terra era a mais distante de todas, nem sequer havia caminhos orientavam-se pelo sol, quando este se escondia a terra mergulhava num aparente silêncio de assustar os mais corajosos.A terra dele era diferente na cor, no tamanho, e nas pessoas também, ficava no fim do mundo numa ilha que em tempos já diziam que quem morresse nela morreu afogado ou seja "nado morto".
Mas a Terra era viva e transmetia com toda a força os seus sentimentos das profundezas.Naquele tempo naquela terra, ainda podiam perceber as relações. A Terra conseguiu os seus objectivos: Ficou a ser amada por este menino que foi forçado pelas circunstâncias da época a viver longe do seu amor. Os pais ajudaram com grandes estórias a ultrapassar esse sentimento de saudades e a ânsia de viver com o seu amor. Veio um dia quando cresceu tornou a ver os seus anseios interrompidos por condições naturais, mesclados à hipocrisia dos Homens. A Natureza é forte mas o Amor é ainda maior. Como a Morte...
A hipocrisia dos homens matou o sonho do menino. Deambulando por outras partes do mundo onde pudesse encontrar um lugar para viver, e como não encontrou lugar igual, vive virtualmente, virou cigano involuntário. As saudades tomaram conta dele e só sonha em reencontrar-se.
Até lá o Cigano deve chorar vales de ágrimas .

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

PERSONAGEM 3

Chã das Caldeiras

PERSONAGEM 2 Tó Calendário

PERSONAGEM 1 .Juzé di Pala

Dez anos depois

Desde aquela altura até hoje, passaram dez anos. Foram dias contadas por horaS e horas contadas por minutos, quando penso nas peripécias da vida, mas anos passados rapidamente quando penso nas coisas que me faltaram fazer ou viver e que lamentavelmente arrumo no saco dos meus sonhos. Não se iludam porque os meus sonhos não são nem mais nem menos aqueles dos meus irmãos ou colegas.Apesar disso não choro de não fazer aquilo que propus sempre fazer,i.é. Não deixar que o meu tempo fique perdido nas trevas do Tempo.É coisa séria, pois há sempre coisas que propiciam a corrosão, esquecer tempos , vivências únicas no Tempo.A vida e vivencias da população de Chã das Caldeiras tenho eu de as contar, hoje que tenho Eliezer Monteiro no Rio de Janeiro que viveu janeiro como vivi e vi viver nas fris noites da Caldeira, contando estórias cruas aflorando expressões, que duas palavras formam sentido e nos propõe cheiros em textos&testículos embebidos nas vivências da nossa gente.Conto também nesta lista os leitores dependentes das puras tradições da nossa terra que longe do torrão procuram o consolo nos diários dos outros que apesar da crise empenham em não esquecer as raizes.Tenho comigo a personalidade mais popular do Fogo, apesar de só de vez em quando ser lembrado. Como diz o outro,será que é só por ele ser pobre! Até mais para o meu Personagem 1. JOSÉ DI PALA ........

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