quarta-feira, 14 de abril de 2010

Dedicatória


Dedicatória

Dedico estas palavras a todos aqueles que passaram e não deixaram rastos, a todos aqueles que não foram bonitos ou feios que nem foram capazes de deixar ao menos as suas angústias, de pertencerem a uma nulidade, mas que realmente tiveram algum feito nalguma pedra da calçada desta vida, ás pessoas que como eu quiseram e não puderam, mas que vontade nunca faltaram, aquelas pessoas que morreram com um nó na garganta, escrevo estas linhas, para que ao menos um Nulo escrito, a Nós fosse dedicado, de Nós para Nós mesmos.

A todos os Poetas que ousaram versos supérfluos, sem citações ou conteúdos perceptíveis,

Aos surrealistas do futuro

Aos incompreendidos,

Aos sorteados sem sorte aos amados sem amores, aos inteligentes perdidos, aos que amam as pedras em vez dos Homens.

Nesta página não esqueço os Valentes que não foram sequer à tropa, aqueles cujo sangue ficara verde de esperança vermelha.

Aqueles que sonharam com o real e labutam no irreal.

A todos minhas lembranças.

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( O Diário Ilustrado página 5 10 de Janeiro 2001)

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